
Quando dores persistentes no pé sinalizam a chance de ser fascite plantar vale lembrar que existem produtos e exercícios que podem aliviar esse incômodo. Sentir dores nos pés está longe de ser incomum. Passar horas em pé, usar calçados inadequados e fazer esforço demais são atitudes corriqueiras, principalmente na correria do dia a dia, que podem causar o desconforto. No entanto, dores persistentes acendem o sinal para algo mais sério.
“Trata-se de uma inflamação da fáscia plantar, uma membrana fibrosa que conecta o calcanhar aos dedos dos pés. Essa estrutura estabiliza o arco do pé e sustenta as estruturas musculares ao caminhar e ficar em pé”, explica o fisioterapeuta André Pêgas, da rede de clínicas Doutor Hérnia.
Mas calma: tem solução! O primeiro passo ao perceber essa dor é buscar ajuda especializada – no caso, um ortopedista -, que poderá avaliar e confirmar o diagnóstico. A partir daí, o profissional indicará algumas medidas para aliviar o desconforto e, obviamente, tratar o quadro.
O encaminhamento à fisioterapia faz parte do tratamento, já que a execução e a repetição de alguns exercícios são partes fundamentais do processo.
Por que os exercícios são importantes?
Exercícios específicos podem contribuir para a recuperação da fascite plantar, pois estimulam a fáscia plantar, melhorando sua elasticidade, irrigação e o controle postural do arco plantar.
“Os exercícios são essenciais para prevenir novas crises, mas é importante evitar atividades físicas intensas na fase inicial da inflamação,” reforça Pêgas, especialista em Fisioterapia Traumato Ortopédica e Desportiva.
Práticas mais recomendadas
Entretanto, não é qualquer série de exercícios que vai resolver a questão da fascite plantar. É preciso ter boas indicações médicas, acompanhamento e supervisão. Entre os mais indicados para melhorar o quadro estão:
- Elevação e descida na ponta dos pés, para fortalecer a fáscia;
- Alongamentos dos dedos e tornozelo, que aumentam a flexibilidade e aliviam a pressão;
- Específicos para o tendão de Aquiles e panturrilhas, já que fortalecem essas estruturas conectadas à fáscia plantar.
Existe contraindicação para exercícios?
Segundo o fisioterapeuta André Pêgas, nenhum tipo de exercício e alongamento é contraindicado ou vetado para quem sofre com a fascite plantar, mas saber o momento de praticar cada um deles é crucial. Ou seja, nada de se dirigir à academia e tentar resolver a condição por conta própria, porque isso pode acentuar a condição.
“Sempre que possível, deve-se evitar exercícios nas fases mais inflamadas e agudas. A prática só deve ser retomada quando a inflamação estiver controlada para evitar o agravamento da dor”, esclarece Pêgas.
Produtos que aliviam o desconforto
Além dos exercícios, palmilhas, almofada plantar e calcanheiras de gel ou de silicone podem reduzir a pressão sobre a fáscia plantar, aliviando o desconforto. O fisioterapeuta também destaca a importância de usar calçados adequados, evitando opções muito duras ou saltos altos, que sobrecarregam a região. Um leve salto pode ajudar, pois eleva o calcanhar e reduz a pressão sobre a fáscia.
Já nos casos crônicos, a infiltração de corticoide pode ser uma opção para alívio da dor e inflamação, desde que haja recomendação médica. Vale saber que, caso a fascite evolua para um esporão calcâneo, a cirurgia passa a ser considerada para a remoção do esporão e alívio dos sintomas.
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Fascite plantar: o que é e como evitar
A fascite plantar é uma condição que causa dor na parte inferior do pé, geralmente perto do calcanhar. Ela ocorre quando a fáscia plantar, um ligamento espesso que conecta o calcanhar aos dedos, se inflama. Essa condição é mais comum em pessoas que praticam atividades que envolvem ficar em pé por longos períodos, correr ou andar muito. A dor da fascite plantar é mais intensa pela manhã, ao dar os primeiros passos, e pode diminuir com o tempo, mas geralmente retorna após atividades que exigem mais esforço. Além disso, fatores como sobrepeso, uso de calçados inadequados e movimentos repetitivos podem aumentar o risco de desenvolver fascite plantar. Para evitar a fascite plantar Você pode seguir algumas dicas para evitar a fascite: 1. Escolha calçados adequados: use sapatos que proporcionem bom suporte para o arco do pé e amortecimento suficiente para absorver o impacto. Evite saltos altos ou sapatos sem suporte. 2. Alongamento e aquecimento: faça alongamentos regulares para a panturrilha e a fáscia plantar, especialmente antes de atividades físicas. Um bom alongamento pode ajudar a reduzir a tensão na fáscia plantar. 3. Evite o sobrepeso: o excesso de peso aumenta a pressão sobre os pés, o que pode contribuir para o desenvolvimento da fascite plantar. Manter um peso saudável pode ajudar a prevenir essa condição. 4. Moderação na atividade física: se você está começando uma nova rotina de exercícios, aumente a intensidade gradualmente para evitar sobrecarregar os pés. Atividades de alto impacto, como corrida em superfícies duras, podem ser um fator de risco. 5. Use palmilhas ortopédicas: se necessário, palmilhas personalizadas podem ajudar a corrigir problemas de alinhamento nos pés e proporcionar suporte extra. 6. Evite ficar em pé por longos períodos: quando possível, alterne entre sentar e ficar de pé para reduzir a pressão constante sobre os pés. 7. Fortaleça os músculos dos pés: exercícios que fortaleçam os músculos do pé e da panturrilha podem melhorar a resistência e evitar o desenvolvimento de problemas como a fascite plantar. Essas práticas podem ajudar a reduzir o risco de fascite plantar, mas caso você já tenha sintomas, é importante consultar um médico, fisioterapeuta ou podólogo especializado em biomecânica, para um tratamento adequado.

Fascite plantar: crises podem durar semanas ou meses
A fascite plantar é uma das principais causas de dor nos pés, especialmente na região do calcanhar. A duração da crise pode variar, indo de semanas a meses, dependendo da gravidade do caso e das medidas tomadas para tratá-la. É o que explica o ortopedista e traumatologista do esporte Bruno Canizares. Segundo ele, a rapidez no diagnóstico, logo no início do tratamento, pode acelerar a recuperação. Segundo o médico, a crise de fascite plantar é marcada principalmente por: Dor intensa na sola do pé, sobretudo perto do calcanhar; Dor mais acentuada na primeira pisada do dia ou após longo período de repouso; Queimação ou rigidez na planta do pé; Inflamação no tecido que liga o calcanhar aos dedos. Crise pode durar semanas ou meses O tempo de recuperação pode ser diferente para cada paciente. Em geral, o que se verifica nos consultórios ortopédicos são: Casos leves: quando tratados de forma rápida, a dor costuma diminuir em algumas semanas. Casos graves: a inflamação intensa pode fazer com que o desconforto persista por meses. “Os principais fatores que vão determinar a condição são o início do tratamento, o uso de calçados adequados durante a crise e a prática ou não de atividade física que possa piorar a inflamação na região plantar”, acrescenta Canizares. Soluções que aceleram a recuperação A boa notícia é que a fascite plantar tem tratamento e sua recuperação pode ser otimizada com algumas práticas simples e diárias, mas muito eficazes, como: Uso de calçados adequados, incluindo tênis com amortecimento, que ajuda a reduzir o impacto nos pés, aliviando a dor. Fisioterapia precoce, pois pode tratar a inflamação e promover uma recuperação mais rápida. Alongamento e fortalecimento: exercícios que visam alongar a musculatura dos pés e fortalecer a região conseguem diminuir a recorrência de crises. Mesmo após a melhora dos sintomas, a prevenção continua sendo fundamental para evitar novas crises. Nesse sentido, o especialista destaca a importância de manter os exercícios, permanecer usando calçados confortáveis e com bom amortecimento e evitar impactos excessivos, como correr ou caminhar inadequadamente. Por outro lado, certos hábitos devem ser evitados, uma vez que prolongam as crises e proporcionam recidivas. Vale atenção com o uso de salto alto, falta de alongamento e caminhadas ou corridas em superfícies duras e sem suporte. Quando considerar tratamentos mais avançados Se as crises forem recorrentes ou extremamente dolorosas, pode ser necessário buscar tratamentos mais avançados. Bruno Canizares alerta que, em casos crônicos ou muito graves, algumas soluções podem envolver: Infiltrações: a aplicação de medicamentos diretamente no local da inflamação pode aliviar a dor e acelerar a recuperação. Procedimentos cirúrgicos: são considerados em casos específicos e quando outros tratamentos não surtiram efeito. “Caso surjam novas crises, o mais importante é identificar os sintomas semelhantes aos anteriores o mais rápido possível para retomar o tratamento de modo precoce, pois isso encurta o período da doença”, conclui o ortopedista.

Fascite plantar: o que é, como identificar e tratar
Dor persistente no calcanhar pode ser fascite plantar, uma inflamação que atinge a fáscia plantar, tecido que liga o calcanhar aos dedos e absorve o impacto de cada passo. A dor ao pisar é o sintoma mais característico da fascite plantar, especialmente nos primeiros passos do dia. “A dor ocorre quando o pé toca o chão pela primeira vez ao acordar,” descreve o ortopedista Gustavo Rocha Santos, da Clínica Movitè. A partir daí, a tendência é piorar após períodos em pé ou caminhadas prolongadas. É comum associar o problema a esporão de calcâneo, mas o médico afirma que, quem tem fascite plantar, nem sempre apresenta a outra condição. Quem sentiu na pele – ou melhor, no calcanhar – o problema foi a auxiliar de limpeza Maristela de Oliveira, 47 anos, de São Paulo. “Achei que era só cansaço, mas cada pisada parecia uma pedrada. A dor persistia, apesar de tudo”, conta ela, que buscou ajuda ao notar que o incômodo não passava mesmo com remédio ou repouso. Como é feito o diagnóstico? Conforme detalha o ortopedista, apalpar o calcanhar, por si só, já é um método eficaz para detectar a inflamação, pois o paciente sente dor ao toque em pontos específicos. Se ainda houver dor intensa ou restar dúvidas, três exames podem ajudar a fechar o diagnóstico: Radiografia, útil para verificar a presença do esporão de calcâneo; Ultrassonografia, que permite visualizar a fáscia plantar; Ressonância magnética, por dar uma visão ainda mais detalhada. É possível tratar fascite plantar sem cirurgia “Alongamento é o ponto-chave para reduzir a sobrecarga da fáscia e aliviar a dor,” explica Gustavo Rocha Santos. Deve incluir a sola do pé, panturrilhas e parte posterior das pernas, trabalhando a mobilidade para reduzir a pressão sobre o calcanhar. Há outros meios necessários para o tratamento: Fisioterapia também é fundamental para fortalecer a região e melhorar a flexibilidade. A paciente Maristela afirma que as sessões às quais se submeteu foram determinantes: “No começo foi difícil, mas depois senti um alívio importante”. Terapias complementares, como ondas de choque e infiltrações, são opções para quem apresenta inflamação persistente. Porém, não são as primeiras, nem as mais comuns recomendações. O uso de palmilhas de silicone ajuda a amortecer o impacto ao caminhar, o que pode reduzir a dor diária. “As palmilhas aliviam a sobrecarga no calcanhar e podem fazer diferença significativa,” garante o especialista. Diante das possibilidades e intervenções, a cirurgia acaba sendo uma manobra rara de tratamento. Aprenda a prevenir a fascite plantar Prevenir a fascite plantar envolve adotar alguns cuidados diários, especialmente para quem trabalha em pé ou pratica esportes de impacto. Alongamento regular é uma das medidas mais recomendadas para evitar a sobrecarga no calcanhar. “O alongamento dos músculos da sola do pé e das pernas reduz a chance de desenvolver a condição,” afirma o ortopedista. O uso de calçados adequados também é essencial. Sapatos com amortecimento ajudam a absorver o impacto dos passos, protegendo a fáscia. Maristela de Oliveira, que segue usando palmilhas especiais para reduzir o impacto no trabalho, vê os benefícios do suporte. “Com as palmilhas, consigo passar o dia em pé com menos dor”, descreve. Portanto, buscar ajuda médica assim que os sintomas surgirem é crucial para prevenir o agravamento da condição e, com o tratamento adequado, é possível conviver com menos dor e mais qualidade de vida.
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