Mobilidade Articular
Como preservar a mobilidade articular ao longo da vida
A mobilidade articular, ou seja, a capacidade das articulações de realizar movimentos amplos e eficientes sem causar dor, é um componente essencial para a saúde física e o bem-estar geral.
Segundo o fisioterapeuta Gustavo Mondoni, especialista em osteopatia, essa habilidade se refere à capacidade das articulações de realizar movimentos amplos e eficientes sem causar dor.
“A mobilidade é indispensável para a realização de atividades diárias, práticas esportivas e exercícios, além de ser uma aliada na prevenção de lesões e no cuidado com as articulações”, explica o profissional.
A importância da mobilidade
Uma boa mobilidade articular não só facilita movimentos simples, como caminhar ou se abaixar, mas também promove a saúde das articulações e previne problemas futuros. Por outro lado, a falta dela pode levar à fraqueza muscular, tendinites, desgaste articular e até mesmo perda de funções.
“Essas limitações podem impactar negativamente a qualidade de vida, dificultando a realização de tarefas diárias e afetando até mesmo o equilíbrio emocional”, alerta Mondoni.
Proteja as articulações
Para manter as articulações saudáveis ao longo da vida, é essencial adotar hábitos que favoreçam sua preservação. Entre as recomendações do especialista, vale destacar:
Prática regular de exercícios físicos: atividades como academia, treinamento funcional e pilates são ótimas para fortalecer a musculatura e proteger as articulações;
Exercícios cardiorrespiratórios: caminhadas, corridas e pedaladas ajudam a manter o corpo ativo e saudável em sua totalidade;
Treinos específicos de mobilidade: podem ser adaptados à modalidade esportiva da preferência de cada pessoa, melhorando a amplitude de movimento;
Aquecimento antes dos exercícios: essencial para preparar as articulações e evitar lesões;
Hidratação e alimentação equilibrada: embora indiretamente, esses fatores contribuem para a saúde articular, pois auxiliam na regeneração dos tecidos e no combate à inflamação.
Essa prevenção ativa também reduz o risco de complicações relacionadas ao envelhecimento, como artrite.
Riscos associados à baixa mobilidade
A falta de cuidado com a mobilidade articular pode ter consequências sérias, especialmente se ignorada por longos períodos. Algumas das complicações incluem:
Dificuldade em realizar atividades cotidianas, como subir escadas ou agachar;
Maior propensão a lesões musculares e articulares;
Desgastes articulares e tendinites;
Dores crônicas e perda progressiva de função.
“Além dos impactos físicos, a perda de mobilidade pode interferir no equilíbrio emocional, já que limitações no dia a dia afetam diretamente a autonomia e a autoestima do paciente”, observa o fisioterapeuta.
Mobilidade para cada estilo de vida
É importante lembrar que não há necessidade de mobilidade extrema, como a de ginastas. O mais relevante é que as articulações permitam uma movimentação confortável e suficiente para a prática de exercícios regulares e atividades diárias.
“Cada pessoa deve buscar um nível de mobilidade que esteja alinhado ao seu estilo de vida e às suas demandas físicas. O importante é se movimentar e cuidar do corpo de forma preventiva”, conclui o especialista.